English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

domingo, 7 de novembro de 2010


O Meu Clichê: O Bom e Velho Rock’N Roll
                É notório o papel ocupado pelo rock na história da música e suas benditas influências que permeiam o cenário musical nos mais diversos seguimentos até os dias atuais. Vamos dar uma leve passada sobre a história do rock, só para servir como introdução. Vamos pelo começo:

HISTORIA DO ROCK (texto: site Club Rock)

Por Simone Paula Marques Tinti
O texto a seguir é parte de um Trabalho de Conclusão de Curso, portanto, possui algumas referências a livros, revistas e outras teses consultadas, de onde foram retiradas algumas citações. Algumas referências encontram-se entre parênteses, outras são indicadas pelo uso de aspas.

“Rock’n’roll é tão fabuloso, as pessoas deviam começar a morrer por ele. (...) As pessoas simplesmente devem morrer pela música. As pessoas estão morrendo por tudo o mais, então por que não pela música? Morrer por ela. Não é bárbaro? Você não morreria por algo bárbaro? Talvez eu deva morrer. Além do mais, todos os grandes cantores de blues morreram. Mas a vida está ficando melhor agora. Não quero morrer. Quero?” - Lou Reed (ex-Velvet Underground)

ROCK’N’ROLL – COMO TUDO COMEÇOU
Como não poderia deixar de ser, a história do rock começa com um grito: o grito do negro, que veio para a América como escravo e influenciou a sociedade norte-americana com a sua musicalidade. Em fins de 1950, nos Estados Unidos, a chamada “geração silenciosa”, marcada pelo fim da Segunda Guerra Mundial, viu-se frente a um ritmo até então desconhecido, derivado da sonoridade de um povo marginalizado.

O primeiro grito negro cortou os céus americanos como uma espécie de sonar, talvez a única maneira de fazer o reconhecimento do ambiente novo e hostil que o cercava. À medida que o escravo afundava na cultura local - representada, no plano musical, pela tradição européia – o grito ia se alterando, assumia novas formas. (MUGGIATI, 1973, p. 8)

Antes de definir o rock, é preciso considerar o nascimento do blues - resultado da fusão entre a música negra e a européia. Este ritmo se encontra nas raízes musicais dos primeiros artistas de rock e sua denominação decorre da palavra “blue”, que em língua inglesa também significa “triste”, “melancólico”. Assim, essa nova música “doce-amarga” se transformou na principal base para a revolução sonora da década de 50.

No entanto, é preciso enfatizar que, além do grito negro e das notas melancólicas do blues, a dança e, principalmente o som das guitarras elétricas, foram fatores essenciais para a caracterização do rock. Neste ponto é que se encontra uma variação do blues: o rhythm and blues.
O ‘rhythm and blues’ é a vertente negra do Rock. É ali que vamos buscar, quase que exclusivamente (e só digo quase por espírito científico), as origens corpóreas do Rock. Reprimidos pela sociedade ‘wasp (white, anglo-saxon and protestant)’, a mão-de-obra negra, desde os tempos da escravidão, se refugiava na música (os blues) e na dança para dar vazão, pelo corpo, ao protesto que as vias convencionais não permitiam. (CHACON, 1985, p. 24)
Caracterizado como uma versão mais agressiva do blues, o rhythm and blues se formou a partir da necessidade dos cantores em se fazer ouvir nos bares em que tocavam, já que os sons dos instrumentos elétricos exigiam um canto mais gritado (MUGGIATI, 1973). Ainda assim, para a consolidação da primeira forma do rock - o rock’n’roll - houve também a fusão com a música branca, a chamada country and western (música rural dos EUA). Chacon (1985) compara esse gênero ao blues, na medida em que representava o sofrimento dos pequenos camponeses, o lamento.

Os principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.

Nessa época, a tradicional sociedade norte-americana passou a ser contestada pelos jovens, os quais foram rotulados de rebeldes sem causa. Os filmes de Hollywood representavam a alienação jovem; o personagem de James Dean, no filme Juventude Transviada (1955), representava o comportamento adotado pela juventude: recusar o mundo sem, no entanto chegar a uma visão crítica da realidade, divididos entre amor/pacifismo e violência/autodestruição. (MUGGIATI, 1973)

O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento. O rock ´é´ e ´se define´ pelo seu público. Que, por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia (...) Mais polimorfo ainda porque seu mercado básico, o jovem, é dominado pelo sentimento da busca que dificulta o alcance ao porto da definição ( e da estagnação...) (CHACON, 1985, p. 18-19).

Palavra do Blogger MoZzA

Música:

É uma palavra que tem origem no idioma grego: mousiké significa arte das musas.

Vou me deter apenas a três elementos básicos da música que são: melodia, harmonia e ritmo. Vamos dissecar um pouco mais isso.

MELODIA- para algumas pessoas é o componente mais importante na música. A definição de melodia é muito relativa, mas podemos definir como uma combinação de notas de diferentes sons, sem uma sequência pré-definida;

HARMONIA- é quando duas ou mais notas, de diferentes sons, são ouvidas ao mesmo tempo, produzindo o que chamamos de acorde;

RITMO- é quando combinamos a duração das figuras musicais.

Com o conhecimento desses três simples elementos já podemos debater sobre música. Daí você diz: - ah! Eu preciso saber disso pra discutir sobre música? Claro amigo! Respondo. Como você quer ser respaldado sobre o que você fala se você não sabe sobre o que está falando. Talvez tenhas ouvido por aí: “estou fazendo uma crítica construtiva”, escute aqui amigo, o conhecimento se dá pela perda do equilíbrio para posterior recuperação do mesmo, então excomungue do seu dicionário a expressão “crítica construtiva”, ela não existe. Calma! vou te explicar o “por quê”.

Para quem está cursando o terceiro grau já teve ou irá ter a disciplina chamada Metodologia Científica que consiste no estudo do método de construção de um trabalho, tese, apresentações científicas entre outros, da sua concepção até o momento da entrega ao instrutor científico, vulgo professor. Se ele for um bom profissional irá lhe dizer sobre como se fazer a crítica científica – isso mesmo -, a crítica é uma ciência e, como toda a ciência, precisa ser embasada em argumentos consistentes e não em “achismos”, salvaguardado o empirismo que também é de cunho científico. Tenho certeza que você vai lembrar esse artigo quando tiver uma aula de metodologia científica.

Então vamos recuperar o equilíbrio – isso é muito importante -.

Agora vamos falar sobre o vovô chamado de rock’n roll aquele “vô-zinho” querido que todos gostam de estar perto. É essa a exata visão metafórica que tenho desse estilo musical que surgiu antes de meus pais nascerem e que até hoje continua nos ensinando como fazer as coisas.

É fácil de entender. Veja por essa ótica - o rock como um divisor de águas-, algo que realmente aconteceu, visto que, antes de sua aparição, nos Estados Unidos, a música tinha uma força estranha que a subdividia. Exemplificando: brancos ouviam música country e negros jazz e blues.

Quando o rock surgiu ainda era uma música marginalizada, mas alcançou aos jovens brancos e negros, amarelos e pardos, enfim, foi uma verdadeira febre. E com a junção dos três ritmos acima citados mais o gospel americano (músicas cantadas pelos negros escravos e libertos para indicar o caminho para a liberdade), exemplo da música “Way in the water”.

Cresci na casa da minha avó com meus pais e meus tios e toda manhã meus tios levantavam e iam fazer café com a rádio ligada numa freqüência que só tocava rocks famosos na época como The Smiths, The Cure, U2 entre outros. Mas porque estou tocando nesse ponto? É o seguinte. Ando meio preocupado com os rumos que a música e, principalmente, o rock estão tomando. Preocupo-me com as influências musicais que meu filho vai ter, visto que, quando tiver um vai ser músico também.

Estamos assistindo a um festival de aberrações musicais no Brasil e no mundo, você há de convir comigo, por menor que seja sua capacidade musical, que os estilos musicais que se apresentam andam mais do que comerciais. Como assim?! Eu explico. Quem já ouviu falar de Beatles?! Pois é, eles eram uma banda comercial, mas isso logo no início, assunto que é para um artigo bem maior que esse, enfim, a intenção primária dos Beatles era vender e ganhar dinheiro. O que eu estou querendo explanar para vocês?! Uma banda que surgiu com o intuito de ganhar dinheiro apenas e se torna influencia até hoje para outras bandas dentro do rock ou não e em outros seguimentos artísticos pode servir de base para afirmarmos o que vou dizer no próximo parágrafo.

Para quem não conhece a história dos Beatles, nem de maneira superficial como eu, eles eram rock’n roll puro, respiravam música, compunham dia e noite sem parar, e como você deve ter lido mais acima, o rock era o estilo de vida deles, ou seja, não estavam forjando caráter nem se fazendo de uma coisa que não eram. E o que mais temos visto nas televisões, rádios, jornais, internet entre outros, são pessoas se disfarçando de algo, dizendo que possuem influências das mais diversas e não sabem nem sobre o que estão falando e ainda pensam que tem o direito de estar acima do bem e do mal, vê se tem cabimento?! Perdoem-me a parcialidade no que falei, mas estou farto de tudo que estou vendo por aí.

 Bom, voltando ao equilíbrio novamente. Nasci em 1982, vivi uma parte das influencias da década de 80 inicio de 90 e, naquele tempo ainda tinha orgulho da música comercial brasileira - como subdividimos - música secular e música gospel, quem preferir subdividir assim. Pra mim música é uma só, ou seja, música é arte e não importa por quem seja feita, mas é um assunto pra outro artigo também. E se você não concorda comigo, tudo bem também, mas você vai ter que me provar A para B que música não é arte ou você acha que DEUS não criou a arte também?!

 Perdi o equilíbrio novamente pelo simples fato de haver pessoas que não tratam a música como arte e com isso provocam esses “Franksteins” que assistimos que não cito o nome para não promovê-los gratuitamente, na verdade nem se me pagassem divulgaria, mas vocês, bons entendedores, sabem perfeitamente do que e de que estou falando. Estou tentando falar para vocês que, se entram na arte de pára-quedas e cheio de preconceitos, nunca irão evoluir. Temos que entender que a arte é muito maior que nós e se você tem um pensamento do tipo “não faço sociologia porque ela é fundamentada por ateus” você nunca vai chegar a lugar nenhum, artisticamente falando.

Essa escória musical que anda por aí como um zumbi não passa de uma moda das mais ridículas já visualizadas pelo ser humano, trocando em miúdos, você não pode dizer que seu estilo musical é rock se você faz pagode, a única diferença do pagode é a distorção da guitarra e a falsa atitude rock’n roll.

Acho que deixei bem claro meu manifesto, tinha muitas outras coisas pra falar sobre música e principalmente rock’n roll, mesmo porque minha vida é rock’n roll em todos os sentidos, apenas não uso drogas e tento me abster de coisas que possam prejudicar minha relação com o criador do rock chamado DEUS, no mais rock’n roll total. Se não estou tocando, estou ouvindo música, sem preconceitos ou religiosidades dispensáveis e fúteis quando estamos lidando com a arte pura, se você não conhece arte pura não venha me contestar porque você vai levar as respostas necessárias, e sou totalmente embasado pra falar com você, pois sou formado em letras e tive contato com parte da arte e principalmente com a arte poética, por isso pense duas vezes antes de discutir arte comigo. Esse foi só um aviso para os religiosos de plantão ou pessoas sem embasamento artístico.

Enfim, espero ter-me feito entendido por vocês e também espero que este artigo tenha servido pelo menos um por cento pra que vocês se tornem apreciadores da boa arte musical, que vocês julguem a música não apenas pela letra, mas pela obra completa, por isso vos deixei três preceitos básicos que compõem a música, mas prestem atenção, foi só um primeiro passo, o resto depende da sua busca pelo conhecimento artístico musical.

Para me despedir desse artigo deixo-vos a tradução da música “music and me” dos Jackson Five.

Música e Eu
Nós estivemos juntos por tanto tempo agora
Música, música e eu
Não se importe se todas as nossas canções rimam
Agora a música, a música e eu

Só sei onde quer que eu vá
Estamos tão perto quanto dois amigos podem ser
Houve outros
Mas nunca dois amantes
Como a música, a música e eu

Pegue uma canção e venha
Você pode cantar sua melodia
Em sua mente, você vai encontrar
Um mundo de doce harmonia

Passaros voarão juntos como uma pluma
Agora música, música e eu
Música e eu.

Um comentário:

  1. Mt legais suas "reflexoes". Ja estou te seguindo!
    Qd der, visite tb meu blog de humor!
    Um graande abraço e parabens pelo blog
    www.santaingnoranca.blogspot.com
    @santaingnoranca

    ResponderExcluir